O abrigo está sofrendo mais uma crise seríssima, pelos motivos de sempre: falta de verba. Leiam um trecho do texto publicado no Jornal Correio da Bahia, dia 28.07.08:
"A espevitada Perla, o pequeno Nino, a divertida Maria Roída e mais 400 cães do maior abrigo de animais de Salvador pedem socorro. A ausência de uma verba de R$15 mil, cortada há quase um ano pela prefeitura, fez com que o único refúgio mantido pela Associação Brasileira de Proteção dos Animais (ABPA) na capital baiana, o Abrigo São Francisco de Assis, em Paripe, recusasse novas adoções. O risco de fechar as portas e colocar nas ruas quatro centenas de cachorros de uma só vez é real, mas os voluntários lutam para manter o lugar aberto, ainda que não consiga oferecer as devidas condições veterinárias e de alimentação.
Há dois dias, o Correio denunciou que existem nas ruas de Salvador cerca de 60 mil cães abandonados. Desde meados de 2007, o Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) não mais tem recolhido os bichos para castração, tratamento e transporte para os abrigos. Tudo porque o Ministério Público acatou denúncia de que o órgão vinha realizando uma verdadeira matança para exames de controle de raiva. Ainda que passasse a tratar e mandar os cães para os refúgios, não mais contaria com o São Francisco de Assis, que ultimamente só tem acolhido os casos emergenciais.
Anteontem mesmo, uma vira-lata acompanhada de sete filhotes recém-nascidos foi deixada na porta da instituição. "Pegamos ela porque não teve jeito. Não vamos negar atendimento. Mas se um dono chegar e quiser deixar um cachorro aqui, não teremos condições". O Abrigo São Francisco de Assis chegou a receber cerca de 30 cachorros por mês, média de um animal a cada dia. A falta da verba, admitem os diretores, se deve por culpa da antiga comissão que administrava o lugar. "Eles não prestavam conta à prefeitura como deveriam. Agora, o Ministério Público determinou que uma nova diretoria fosse formada. Esperamos que a prefeitura retorne com a verba", diz a diretora provisória da instituição, Lourdes de Oliveira.
Uma das voluntárias mais atuantes do abrigo, Ivana Ribeiro, afirma que a instituição não tem condições de se manter sem o dinheiro do poder público. "A prefeitura é responsável pela saúde pública. Precisamos que se agilize o processo que nos dá de volta a verba". Até mesmo o maior objetivo do abrigo, as adoções, são cada vez mais raras. Talvez porque alguns bichos apresentem doenças como sarnas e dermatites."
E como você pode ajudar? Eis as formas:
1. Doações em dinheiro – DEPOSITE qualquer quantia no Banco Bradesco, Agência 3557-2, Conta Poupança 503091-9 - desta forma, a ajuda de pessoas não só de Salvador, mas também de outros estados é facilitada. A ajuda em dinheiro é importantíssima, pois um dos diferenciais desta nova crise do abrigo, inclusive, é a falta de funcionários;
2. Material humano – o abrigo precisa de voluntários para dar banho nos animais, catar pulgas e, sobretudo, carrapatos, etc, para dar, simplesmente, carinho; precisa de veterinários...
3. Patrocínio – ajude os animais, e vincule seu nome com uma causa do bem!
4. Com doação de ração para cães e gatos, em saco ou latinha - não se envergonhe em doar 1kg de ração. Com um quilo de alimento você já ajuda a matar a fome de alguns animais;
5. Com material de limpeza – desinfetante, pano de chão, vassoura... Qualquer produto de limpeza. Os animais precisam viver em local higienizado, de forma a não alastrar ainda mais as doenças;
6. Com material de construção - para a feitura de canis, e um ambulatório. Doe telas para os gatis.
7. Medicamentos e materias médicos – os animais precisam muito de remédios. A maior parte dos animais do abrigo tem algum problema de saúde. Com o devido tratamento, as doenças dificilmente se alastram.
Eis uma lista de medicamentos que podem ser doados:
Acepran
Agropen
Água oxigenada
Álcool
Algodão
Atadura Crepom
Atropina
Bulvermin
Cefaloxina (Rilexine/ Lexim)
Dermolene
Desflan
Dexa Cituneurin
Doxiclina (Doxy / Doxifin)
Equipo
Escalpe 21 e 23
Esparadrapo
Estomorgil (2 e 10 )
Flotril
Ganadol
Gaze
Glicopan
Hemolitan
Iodo povidine
Ivomec / Supramec
Ketofen
Luvas de procedimento
Meticorten 5 e 20 mg
Organoneurocerebral
Pentacilin
Plasil injetável
Probiótico
Quadriderm
Quetamina
Ringer com lactato
Sabonete para sarna (Tiuran /Sarnasol spray)
Seringas de 1 , 3 e 5 ml
Soro Cinoglobulim
Soro fisiológico
Soro glicosado
Spray mata bicheira
Triatox/Bovitraz
Vermífugos –Drontal/Lopatol/vermikil Plus/Petzi Plus
Xilazina
FLORAL 10% INJETÁVEL
BANAMINE PET INJETÁVEL
BACTROSINA
ÉTER
8. Jornais usados e toalhas – alguns animais doentes precisam ficar encima de jornais diante da falta de leitos. Jornais também são utilizados para a proteção do chão. As toalhas sevem para enxugar os animais após o banho;
9. Tosa – sim, tosa! Os animais peludos têm que ser tosados, para diminuir a incidência de pulgas e carrapatos, por questão de higiene, e para ficarem “bonitos”, com maiores chances de serem adotados;
10. Divulgue o abrigo, seus animais e suas necessidades – mande email para seus amigos com este texto ou seu link (http://animaisbahia.blogspot.com/2007/05/o-abrigo-so-francisco-de-assis-pede.html), ou converse com as pessoas;
11. ADOTE – dê um lar para um desses animais. Há vários, certamente você encontrará um para o seu perfil de vida.
LINK COM FOTOS DO ABRIGO:
O telefone para maiores informações é o (71) 3408-3181 - Patruska, ou através do email contato@abpabahia.org.br .
AJUDE. NÃO FAÇA COM QUE OS ANIMAIS DO ABRIGO DA ABPA SOFRAM EM VIRTUDE DA OMISSÃO HUMANA.